Luanda, Republica de Angola
AFRICAN PETROLEUM
PRODUCERS ORGANIZATION
Organização dos Produtores Africanos de Petróleo (APPO)
A Organização dos Produtores Africanos de Petróleo (APPO) (anteriormente denominada Associação dos Produtores Africanos de Petróleo, APPA) foi criada a 27 de Janeiro de 1987 em Lagos, República Federal da Nigéria, para servir de plataforma de cooperação e coordenação de esforços, colaboração, partilha de conhecimentos e competências entre os Países Africanos Produtores de Petróleo.
A primeira reunião deste grupo, incluindo os quatro países, realizou-se em Libreville, Gabão, em Outubro de 1984. Posteriormente, foram feitas várias consultas junto de outros estados africanos Non-OPEC produtores de petróleo, para os trazer para o grupo. E em Junho de 1985, em Brioni, (ex-Jugoslávia), realizou-se outra reunião. Foi em Brioni que os líderes decidiram fundar oficialmente a Associação. Na sequência dessa importante decisão, Libreville acolheu a primeira reunião formal de representantes dos países fundadores para redigir o Estatuto da Associação em Abril de 1986.
Actualmente, os membros da APPO passaram de oito (8) em 1987 para quinze (15) (Argélia, Angola, Benin, Camarões, Chade, Congo, República Democrática do Congo, Costa do Marfim, Egipto, Guiné Equatorial, Gabão, Líbia, Níger, Nigéria e África do Sul).
Sobre o CAPE
O CAPE é uma iniciativa trienal da Organização Africana dos Produtores de Petróleo (APPO) que tem como missão promover a cooperação entre os países membros e outras instituições globais nos vários sectores da indústria dos hidrocarbonetos: comercial, científico, técnico, tecnológico, jurídico, fiscal, bem como no campo dos recursos humanos. A CAPE I teve início em 2003 e a última edição aconteceu em 2019.
2003
Tripoli,
Libya
CAPE I
2005
Algiers,
Algeria
CAPE II
2007
Cotonou,
Benin
CAPE III
2010
Kinshasa,
DRC
CAPE IV
2013
Libreville,
Gabon
CAPE V
2016
Abuja,
Nigeria
CAPE VI
2019
Sipopo-Malabo,
Equatorial Guinea
CAPE VII
O Governo de Angola é o anfitrião do CAPE VIII
Angola é um membro activo da APPO que acolhe o CAPE pela primeira vez e irá aproveitar o evento para mostrar o seu investimento em petróleo e gás e as oportunidades de parcerias, a sua rica cultura e a calorosa hospitalidade do seu povo.
O Presidente do Conselho de Ministros da APPO para 2022-2023, Sua Excelência Diamantino Pedro Azevedo, Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, República de Angola, afirmou: “A conferência é um encontro de especialistas nacionais, regionais e internacionais da energia, petróleo e gás para deliberar sobre os desafios e oportunidades da transição energética e o futuro da indústria do petróleo e gás em África. Assim, venho por este meio confirmar a minha aprovação e apoio ao evento e convidar pessoalmente todos os intervenientes e parceiros da indústria em Angola, África e internacionais a participar no CAPEVIII”.
Os recursos de Angola são consideráveis. Existem grandes reservas de petróleo e gás natural, concentradas nas zonas marítimas ao largo do exclave de Cabinda e do estuário do rio Congo. A produção está largamente concentrada ao largo da costa de Cabinda, embora haja alguma produção em terra perto do Soyo e Luanda, e a prospecção estende-se até ao Kuanza Sul.
Angola tornou-se um dos maiores exportadores de petróleo da África Subsaariana, beneficiando também de uma combinação de condições geológicas favoráveis, uma elevada taxa de sucesso de exploração, e custos operacionais relativamente baixos.
Angola é um país com grande potencial e riqueza de recursos minerais. Estima-se que o seu subsolo alberga 35 dos 45 mais importantes no comércio mundial, diamantes, fosfatos, substâncias betuminosas, ferro, cobre, manganês, ouro, fosfatos, urânio, feldspato, e platina.
O potencial hidroeléctrico de Angola é um dos maiores de África. A maior parte da electricidade vem de barragens nos rios Cuanza, Cunene, Catumbela, e Dande, em pontos onde rompem a escarpa para chegar à planície costeira.
AGÊNCIA NACIONAL DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS (ANPG)
A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, ANPG, foi criada em 2019, em resultado do programa de reorganização do sector petrolífero em Angola. Entre as acções tomadas para a reestruturação do sector, aprovou-se a transferência da função Concessionária, anteriormente detida pela Sonangol E.P., para a Agência recém-criada, de forma a assegurar uma maior coordenação política, aumentar a eficácia dos processos e criar condições para as actividades de investimento privado na indústria petrolífera nacional.
A ANPG passou a ser a Concessionária Nacional com as atribuições específicas de regular, fiscalizar e promover a execução das actividades petrolíferas no domínio das operações e contratação do sector de petróleos, gás e biocombustíveis.
A equipa de gestão tem trabalhado na transição da função Concessionária com o apoio do MIREMPET e na criação de um Plano Estratégico estável e coerente que dê resposta aos objectivos definidos pelo Executivo para o sector e para a ANPG.